Vou postar aqui a carta da menina que foi humilhada e privada de assistir um filme no Cinemark!
Leia a Carta:
Dia 18 de julho de 2011, segunda-feira, fui ao Cinemark do Bourbon
Shopping Ipiranga, em Porto Alegre, RS. O que era um programa simples,
tornou-se inacreditavelmente “impossível”.
Eu e mais 03 primos compramos os ingressos e entramos na sala de
cinema. Constatando a dificuldade de visualizar a tela, devido sua proximidade,
pedi para minha prima, Bruna, solicitar a ajuda de um funcionário. Devido sua
demora, solicitei que minha outra prima, Gerusa, fosse verificar o que estava
ocorrendo. Minutos depois, elas entraram acompanhadas pelo gerente, senhor
Maurício. Ele afirmou que o Cinemark proíbe seus funcionários de prestar
auxílio como “este” aos seus clientes. Ou seja, o Cinemark, além de não
disponibilizar um local decente para cadeirantes, proíbe seus funcionários de
os colocarem em uma poltrona onde possam, ao menos, ver o filme. Apesar de
preferir me locomover livremente e saber das leis que asseguram esse direito,
abdiquei disso para me adequar ao serviço precário oferecido e, mesmo assim,
escuto do representante da empresa que isso NÃO É POSSIVEL?!
Como o filme estava prestes a começar, minhas primas decidiram que
elas mesmas me colocariam na poltrona. Nesse momento, o gerente “informou”
que esta ação não poderia ser feita dentro do estabelecimento. Além de não
ajudar, proibiu minhas primas de prestarem esse auxílio.
No primeiro momento da solicitação, quando a Bruna ainda estava
sozinha, o senhor Maurício comentou que o cinema não tinha “estrutura”, pois
era feito para “pessoas normais”. Normal, anormal ou qualquer outro rótulo ou
denominação que queiram dar, não importa. Tenho limitações sim, mas, como
qualquer outra pessoa, paguei por um serviço, pelo qual não fui informada que
não poderia usufruí-lo.
Durante este lamentável acontecimento, meu único desejo era me
esconder, chorar de raiva, pois além de me sentir severamente lesada como
consumidora, me senti diminuída como pessoa. E pior, pelo tom usado pelo
funcionário, me senti culpada por estragar o passeio das pessoas que me
acompanhavam, entre elas, uma criança.
Além de tudo, por instantes, o gerente me fez acreditar que o problema
em questão era eu, e não sua empresa... Que inversão de valores é essa?
O caminho mais simples é “deixar assim”, mas me nego a considerar
essa possibilidade. Por isso, peço que ajudem minha voz, que continua
embargada, a ser ouvida por outros, sejam eles donos de estabelecimentos
ou pessoas que, devido às injustiças vividas diariamente, desistem de lutar por
seus direitos, por menores que sejam, como assistir um filme numa segundafeira a tarde...
Agradeço a colaboração!
Grande abraço,
Vitória Bernardes
21/07/2011
PEÇO QUE AJUDEM A DIVULGAR! ISSO NÃO PODE FICAR ASSIM!
REVOLTANTE... uma atitude muito revoltante....
ResponderExcluirtenho irmã cadeirante e sei das dificuldades que enfrentamos, o preconceito, uma coisa simples pode se tornar algo de muita revolta pela falta de caráter de alguns IDIOTAS! Divulgando a notícia... hoje e sempre!
Muito obrigada pelo apoio e divulgação. É bom saber que não estou sozinha!
ResponderExcluirGrande abraço,
Vitória Bernardes